segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Do Glamour à Decadência

Do Glamour à Decadência
Por Acácia Filgueiras

Outrora, tempo de luxo e sinônimo de status, o Passeio Público era o lugar de lazer da alta sociedade baiana, ou antigo Jardim Botânico como era reconhecido. Por conter, suas estátuas de mármore português esculpidos com perfeição, árvores centenárias em toda a sua extensão e pedras portuguesas, que calçavam todo o passeio, este local era o mais frequentado entre os séculos XVIII, à meados do século XX. Hoje, o desprezo e a falta de cuidado público são as marcas conhecidas no local.

Obras de artes, como o chafariz e as estátuas de mármore lapidados com esmero, expostas a céu aberto não recebem nenhum tipo de manutenção e são destruídas pela ação do tempo e de vândalos, que usam o espaço para consumo de drogas e tornou-se abrigo de moradores de rua.

Quem frequenta hoje esse local, são aqueles que se dirigem ao Teatro Vila Velha que passou a funcionar em 1959 ,quando inaugurado, além das pessoas que voltam ao lugar, para relembrar os tempos dourados do Passeio Público, na maioria das vezes, são casais, que usavam o jardim, para namorar, e alguns moradores do Campo Grande e adjacências.

Segundo a direção do local, tanto o Passeio Público como o Palácio da Aclamação, antiga morada dos governadores do Estado da Bahia, passará por reformas. Inicialmente estão sendo feitos reparos emergências no Palácio e sem data prevista no Passeio. Mas enquanto isso teremos, que nos contentar com bancos quebrados, falta de segurança e com a má conservação do lugar.

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